Por: Janaína BernardesO assunto é polêmico. Algumas empresas o adotam, outras não. A cada dia aparecem novas maneiras de burlar as regras e acessar o msn (oficialmente Windows Live Messenger) dos locais em que ele é proibido. Afinal, ele distrai ou ajuda a produzir? Essa é uma das questões que vem sendo aprofundada no cotidiano das empresas que utilizam a internet.
Os que defendem o uso da ferramenta no horário comercial têm importantes justificativas: economia de telefone, velocidade da comunicação, contato direto com clientes, fornecedores, parceiros e colegas de trabalho, facilitando a interação e a produção. Os que são contra apontam a falta de concentração e de segurança como os principais pontos a serem observados.
Um estudo feito pelo Núcleo de Informação e Comunicação do Ponto BR (NIC.br) em 2008, apontou que 30% das empresas pesquisadas, independente de seu porte ou segmento de atuação, estão adotando cada vez mais os "mensageiros instantâneos" e deixando de lado as mensagens via e-mail, principalmente por conta do crescente número de ameaças virtuais.
Certamente, trata-se de uma excelente ferramenta de comunicação e negligenciá-la seria um retrocesso para qualquer empresa. Porém, sua utilização necessita de critérios, pois o uso irrestrito pode causar sérios danos, ligados tanto à segurança da informação, pois os vírus também chegam através dela, quanto à produtividade dos colaboradores.
Por parte da empresa, ficaria a responsabilidade de controlar o uso de alguns recursos, como por exemplo, envio e recebimento de arquivo e "emoticons", e por parte do funcionário, saber usar com bom senso os recursos de status que a ferramenta oferece, como "ocupado", "ausente", "em reunião" e resistir à tentação de responder aos "chamados” quando estiver focado em outra atividade.