quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A CRISE E OS EMPREGOS

Por: Janaína Bernardes

Quando a crise econômica atingiu dimensão global, no início do ano, impulsionada pelo colapso do mercado imobiliário e financeiro dos Estados Unidos, a previsão sobre o número de desempregados em todo o mundo até o final de 2009 era catastrófica, de acordo com a Organização Nacional do Trabalho (OIT): de cerca de 51 milhões de pessoas. No Brasil, essa estimativa ficava em torno de um milhão e meio. Apesar das medidas tomadas pelos governos para proteger a economia de seus países, através da redução de impostos e concessão de empréstimos aos bancos e às organizações, muitas pessoas perderam seus empregos e outras deixaram de ser contratadas, na política assustadora de redução de custos adotada pelas empresas.

Os efeitos da crise foram sentidos em diversos setores e especialmente no cenário internacional. No Brasil ela não chegou com tanta força e algumas empresas sequer a notaram. A gerente de recursos humanos de uma grande empresa do segmento de tecnologia da informação, Vanessa Medeiros, confirma: “a companhia não demitiu um funcionário sequer e continuou contratando”. Mas nem todas tiveram o mesmo desempenho. No auge da crise, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou taxa de desemprego entre a população economicamente ativa de 9%, contra os atuais 8,1%.

Embora a tsunami tenha passado o mundo ainda navega em águas agitadas e é nesse cenário cauteloso que as empresas tentam retomar suas atividades. As que demitiram ou fecharam postos voltam a contratar e os profissionais que foram despedidos têm agora um grande desafio: dar uma guinada na carreira. A recolocação profissional passou a ser a grande dificuldade e para os mais velhos ainda mais, pois têm que disputar vaga com profissionais jovens, geralmente contratados com salários mais baixos. Portanto, é crucial que estejam bem atualizados e, sobretudo, qualificados para o mercado de trabalho, agora ainda mais competitivo. Investir em cursos de pós-graduação é uma boa saída. Outra opção é fazer o que muitos tem feito: observar atentamente os movimentos do mercado e apostar no negócio próprio.

Seja qual for a direção, investir em educação e conhecimento são atitudes que devem ser tomadas antes, durante e depois das crises, sempre presentes na vida de todos e observar que os momentos difíceis, às vezes trazem as melhores oportunidades.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

TI CONSCIENTE - "Saco é um saco"

Em uma atitude ecológica e fashion, a Nasajon Sistemas distribui ecobags como novo brinde em eventos.
Pegando a onda verde, que foi reforçada na semana passada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc (com o lançamento da campanha “Saco é um saco"), a Nasajon Sistemas adota bolsa de material reciclado para agradar clientes e incentivar a consciência ecológica.
As sacolas feitas de tecido crú e reciclado, já estão sendo a sensação, até mesmo, dentro da organização. A matéria prima é confeccionada a partir do resíduo do tecido usual, extraído da fibra do algodão.
Silcadas em verde com tinta à base d'água, as bolsas foram produzidas pela Reciclar, a mesma empresa que é parceira da Nasajon no Projeto Fibra Nova. Com a frase “Eu carrego essa idéia. 100%” O acessório promete virar mania nas convenções de Contabilidade e TI.
Como disse antes, Minc participou, há uma semana, da campanha do "Dia sem sacola plástica" no Rio de Janeiro. Ele esclareceu os consumidores sobre a importância do uso de sacolas de pano na hora das compras. Na cidade, vários estabelecimentos estão distribuindo sacolas retornáveis de graça, em campanha batizada de "Saco é um saco".
"As sacolas formam diques e entopem tudo, tartarugas e golfinhos se asfixiam com as sacolas. No Brasil, por dia, são usadas 36 milhões de sacolas", explicou o ministro. Ele destacou ainda que são 400 anos para cada uma se decompor na natureza.
Minc esclareceu também que o governo federal pretende diminuir o imposto sobre produtos recicláveis para ajudar o meio ambiente. Porém, ele pediu a colaboração dos brasileiros para que façam a separação do lixo em casa.
Fonte: http://www.sidneyrezende.com/ e Deptº de Mkt da Nasajon Sistemas http://www.nasajon.com.br/

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

BOM SENSO PARA SE VESTIR NO "CASUAL DAY"

Por Janaína Bernardes
Não há a menor dúvida: se colaboradores de empresas pudessem optar entre trabalhar de calças jeans e tênis confortáveis, ao invés dos ternos e gravatas apertadas (no caso dos homens) e de meias-calças e sapatos de bicos finos (no caso das mulheres), a maioria diria que sim!

Em algumas empresas, este desejado vestuário é liberado às sextas-feiras, no chamado casual day, uma prática que cresce a cada dia no Brasil. É uma espécie de preparação para o final de semana, ou para o chope no final do expediente, quando as empresas, especialmente bancos, escritórios de advocacia e corporações de grande porte permitem que seus funcionários “relaxem” no visual. Cada organização adota uma política diferente, algumas permitindo o estilo mais casual também nos dias que antecedem feriados.

Porém, relaxar não quer dizer de qualquer jeito. Como em todos os outros dias, bom senso é indispensável, pois, apesar da permissão do uso de roupas mais casuais, não se deve esquecer que se trata do ambiente de trabalho, portanto, elegância e discrição são fundamentais. Muita gente extrapola esse limite e a empresa fica parecendo uma verdadeira boate ou mesmo um clube.

No caso das mulheres, a atenção deve ser maior, pois já existe uma tendência natural à sensualidade, às vezes explorada além da conta. Portanto, saias curtas, decotes ousados e calças muito justas estão vetados. Os homens devem evitar camisas com estampas e do time do coração, bem como jeans desfiados, moletons e tênis.

O importante é não passar uma impressão equivocada e incompatível com o cargo ocupado. Afinal, cada coisa em seu lugar. O trabalho pode até ser mais divertido na sexta-feira, mas ainda assim é trabalho e o funcionário deve estar prevenido para uma reunião de última hora ou uma visita inesperada de um cliente.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

VOCÊ JÁ SORRIU HOJE?

Por Janaína Bernardes
Na correria do dia a dia muitas vezes nos esquecemos de gestos simples, fáceis de serem realizados, porém difíceis de serem vistos, como sorrir, oferecer sinceros desejos de boa tarde, obrigada, com licença e por aí vai. Estamos tão ocupados conosco, com nossas responsabilidades e nossos compromissos, que nos fechamos como ostras, tornando-nos pessoas hostis e individualistas. O medo da violência agrava ainda mais esse ostracismo, pois nos faz andar acuados, assustados com nossa própria sombra.

Nesse contexto, valores e pequenos atos como a solidariedade, o respeito ao próximo e a generosidade andam meio esquecidos. O que se vê nas ruas e nos estabelecimentos comerciais são pessoas cabisbaixas, mal-humoradas e insatisfeitas, algumas até mesmo reclamando da vida. Às vezes até podemos nos deparar com indivíduos que parecem felizes sem nenhum motivo. Eles falam e cantam sozinhos e desses pensamos: “... olha lá que maluco, falando e sorrindo sozinho”! A felicidade virou uma estranha nos dias atuais e talvez por isso os horários dos psicólogos estejam todos preenchidos por gente que não consegue ser feliz.
Diversas pesquisas já demonstraram que o sorriso pode amenizar as dores, reduzir o estresse e curar doenças, como o câncer. Uma delas sugeriu que o sorriso de um bebê à mãe causa a mesma sensação de prazer obtida com o uso de drogas. Outras comprovam: sorrir rejuvenesce, estimula o cérebro e ainda queima calorias. Na esfera profissional, o sorriso pode abrir portas, pois algumas empresas o encaram como habilidade na hora da contratação. Entre o candidato competente, de “cara fechada” e que lida mal com as pessoas e o outro que possui menos experiência, mas um tremendo bom humor, a empresa fica com o segundo. A justificativa é que o primeiro pode contagiar a todos com o seu mau humor e acabar não obtendo os resultados desejados. Faz sentido.

No Brasil, algumas organizações, como por exemplo, a “Doutores do Riso” têm conseguido resultados extraordinários, visitando hospitais e levando alegria aos pacientes e aos funcionários. E sabe como? Apenas sorrindo, de acordo com o ensinamento do poeta Mario Quintana: “O sorriso enriquece os recebedores, sem empobrecer os doadores”. E você, já sorriu para alguém hoje?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

PESQUISAR É PRECISO, ECONOMIZAR ENERGIA TAMBÉM.

Por Janaína Bernardes
Você já ouviu falar que pesquisar no Google polui o meio ambiente?
O físico de Harvard, Dr. Alex Wissner Gross, revelou que sim. Segundo ele, em cada consulta no site de busca mais utilizado do planeta, são liberados na atmosfera cerca de 7 gramas de dióxido de carbono (CO²), um dos gases responsáveis pelo aquecimento global. E que o resultado de duas consultas, que equivale a 14 gramas de CO² seriam suficientes para preparar uma xícara de chá numa chaleira elétrica. O cientista atribuiu a emissão do referido gás à energia elétrica utilizada pelas inúmeras centrais da empresa espalhadas pelo mundo. Energia esta, proveniente, na maioria das vezes, da queima de combustíveis fósseis. Considerando todas as buscas feitas no Google, Wissner-Gross deduziu que por ano, são liberados 1,28 milhões de toneladas de CO² na atmosfera, cifra semelhante a das emissões do Laos, o 151º país mais poluente do mundo.

A Google se defende e diz que os números divulgados por Wissner-Gross são muito superiores à realidade. Segundo a empresa a emissão de CO² é de 0,2 gramas por pesquisa e não de 7 gramas. De qualquer forma, a empresa arrumou uma maneira de diminuir a poluição em suas ações. Além de ser co-fundadora de um grupo que pretende reduzir, pela tecnologia, a emissão do gás poluente em 50% até 2010 (o equivalente a 54 toneladas de CO²), lançou o http://www.eco4planet.com/, uma espécie de Google verde, que economiza 20% de energia através da utilização da tela predominantemente preta, se comparada à tela branca. Soma-se a isso, o fato de que o eco4planet pode gerar menos cansaço visual.

Considerando que são realizadas 1,4 bilhões de buscas diárias no site com tempo médio suposto em 10 segundos por pesquisa, a Google garante que economizará anualmente mais de 5,3 milhões de kilowatts/hora. O valor equivale a mais de 48 milhões de televisores em cores desligados por uma hora e mais de 133 milhões de computadores fora da tomada pelo mesmo período.

Não importa se são 7 ou 0,2 gramas. Levando em consideração que vivemos em uma era onde nenhuma decisão ou ação tem consequências isoladas, por que não começarmos a mudança por pequenos hábitos diários?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O SOM DO CORAÇÃO

Como não pinta nada muito interessante no cinema, mesmo com o festival rolando no Rio de Janeiro, vale um revival. Eu estou falando de “O Som do Coração”. Uma obra delicada, sensível e encantadora. O filme dirigido por Kirsten Sheridan, traz no elenco Freddie Highmore, Keri Russell, Jonathan Rhys Meyers, Terrence Howard, Robin Williams , William Sadler, Marian Seldes, Leon G. Thomas III, Mykelti Williamson, Aaron Staton, Alex O'Loughlin, Jamia Simone Nash, Ronald Guttman, Bonnie McKee e Michael Drayere. Essa “pintura” para a alma é capaz de agradar a homens e mulheres de qualquer idade. Pode acreditar: é uma boa dica para assistir sozinho(a) com o namorada(o) ou esposinha(maridão), com as amigas ou até mesmo com um bando de pré-adolescentes. Agora, se você é músico, gosta de música e não vive sem ela, vai se apaixonar pela película.

August Rush é filho de um guitarrista irlandês e de uma violoncelista americana, imagine essa mistura... Seus pais, se conheceram de forma inusitada na Washington Square, em Nova York. Ela engravida. Por motivos que não vou contar (só vendo o filme), August foi deixado num orfanato. Mas a música estava no seu sangue; fazia parte mesmo do DNA! Ele não se convence de não ter conhecido os pais e sai em busca deles. Protegido por uma pessoa misteriosa, e se apresentando nas ruas da cidade, o menino utiliza seu extremo talento musical para tentar reencontrar os pais.

Prepare uma caixa de lenços e um drink pra relaxar...até eu que sou dura na queda não aguentei. Uma amiga pegou e fez um desafio: “Se você não se emocionar e não chorar com isso, não vai chorar com mais nada na vida. Eu duvido que você se aguente”! Ela estava certa, me acabeeeeeeei em lágrimas. E faço uma última observação: "Não é um filme triste".
Assista e comente.