Por Janaína Bernardes
Na correria do dia a dia muitas vezes nos esquecemos de gestos simples, fáceis de serem realizados, porém difíceis de serem vistos, como sorrir, oferecer sinceros desejos de boa tarde, obrigada, com licença e por aí vai. Estamos tão ocupados conosco, com nossas responsabilidades e nossos compromissos, que nos fechamos como ostras, tornando-nos pessoas hostis e individualistas. O medo da violência agrava ainda mais esse ostracismo, pois nos faz andar acuados, assustados com nossa própria sombra.
Na correria do dia a dia muitas vezes nos esquecemos de gestos simples, fáceis de serem realizados, porém difíceis de serem vistos, como sorrir, oferecer sinceros desejos de boa tarde, obrigada, com licença e por aí vai. Estamos tão ocupados conosco, com nossas responsabilidades e nossos compromissos, que nos fechamos como ostras, tornando-nos pessoas hostis e individualistas. O medo da violência agrava ainda mais esse ostracismo, pois nos faz andar acuados, assustados com nossa própria sombra.
Nesse contexto, valores e pequenos atos como a solidariedade, o respeito ao próximo e a generosidade andam meio esquecidos. O que se vê nas ruas e nos estabelecimentos comerciais são pessoas cabisbaixas, mal-humoradas e insatisfeitas, algumas até mesmo reclamando da vida. Às vezes até podemos nos deparar com indivíduos que parecem felizes sem nenhum motivo. Eles falam e cantam sozinhos e desses pensamos: “... olha lá que maluco, falando e sorrindo sozinho”! A felicidade virou uma estranha nos dias atuais e talvez por isso os horários dos psicólogos estejam todos preenchidos por gente que não consegue ser feliz.
Diversas pesquisas já demonstraram que o sorriso pode amenizar as dores, reduzir o estresse e curar doenças, como o câncer. Uma delas sugeriu que o sorriso de um bebê à mãe causa a mesma sensação de prazer obtida com o uso de drogas. Outras comprovam: sorrir rejuvenesce, estimula o cérebro e ainda queima calorias. Na esfera profissional, o sorriso pode abrir portas, pois algumas empresas o encaram como habilidade na hora da contratação. Entre o candidato competente, de “cara fechada” e que lida mal com as pessoas e o outro que possui menos experiência, mas um tremendo bom humor, a empresa fica com o segundo. A justificativa é que o primeiro pode contagiar a todos com o seu mau humor e acabar não obtendo os resultados desejados. Faz sentido.
No Brasil, algumas organizações, como por exemplo, a “Doutores do Riso” têm conseguido resultados extraordinários, visitando hospitais e levando alegria aos pacientes e aos funcionários. E sabe como? Apenas sorrindo, de acordo com o ensinamento do poeta Mario Quintana: “O sorriso enriquece os recebedores, sem empobrecer os doadores”. E você, já sorriu para alguém hoje?
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